A situação a que chegou a minha vida exige de mim a procura desesperada de uma solução que me tire da fossa. Estou a atingir limites de saturação física e psiquica. S.O.S, Joel está a esvair-se em desespero.
Depois de equacionar algumas possiveis soluções (pardal-correio, sinais de fumo de espiga de milho), decidi-me pela que mais esperança me trouxe: escrevi uma mensagem que coloquei numa garrafa de azeite. Lancei-a ao Ribeiro das Imundas, esperando que siga pelo seu leito até desaguar no Rio Til. Se chega aí, acredito que alguém me ajude.
Eis a mensagem que envio ao Mundo:
Caros cidadãos do Mundo,
O meu nome é Joel, e sou uma pobre alma que habita na aldeia de Anarquim de Baixo.
Vivo na miséria, tenho uma tirana como mãe, e uma manada de broncos como irmãos.
Estou sub-nutrido, exausto, triste, só e desesperado.
Apelo a quem me lê que me ajude. Estou todo F***DO. Mesmo. Mesmo. Mas mesmo mesmo. As forças que tenho já nem suficientes são para me fazer erguer do canto da casa em que escrevo este texto.
Mandem as tropas cá a casa, bombardeiem Anarquim, envenenem esta cambada de filhos de uma grandessíssima P*TA.
E não me venham com M*RDAS de argumentos de que a escrever assim não vou conseguir que alguém me ajude. Não vou o CARA**O!
Eu que saiba que estás a ler isto e não fazes nada para me ajudar. Ouviste? Hã?
Vem a minha casa, tira-me de lá. Ponto final. Ouviste? FINAL!
OBRIGADO.
Passam agora duas horas e vinte e quatro minutos que enviei o pedido de socorro.
Até ao momento surgiram já três homens interessados em me comprar. A mãe pede porém um valor elevado por mim: duas coroas e um leitão assado.
Não quero ser vendido. Quero ser salvo. Quero correr nu por montanhas verdes, Quero escrever poesia sobre musas que correm à minha volta. Quero respirar ar que não absorva a podridão que me envolve.
QUERO.
Depois de equacionar algumas possiveis soluções (pardal-correio, sinais de fumo de espiga de milho), decidi-me pela que mais esperança me trouxe: escrevi uma mensagem que coloquei numa garrafa de azeite. Lancei-a ao Ribeiro das Imundas, esperando que siga pelo seu leito até desaguar no Rio Til. Se chega aí, acredito que alguém me ajude.
Eis a mensagem que envio ao Mundo:
Caros cidadãos do Mundo,
O meu nome é Joel, e sou uma pobre alma que habita na aldeia de Anarquim de Baixo.
Vivo na miséria, tenho uma tirana como mãe, e uma manada de broncos como irmãos.
Estou sub-nutrido, exausto, triste, só e desesperado.
Apelo a quem me lê que me ajude. Estou todo F***DO. Mesmo. Mesmo. Mas mesmo mesmo. As forças que tenho já nem suficientes são para me fazer erguer do canto da casa em que escrevo este texto.
Mandem as tropas cá a casa, bombardeiem Anarquim, envenenem esta cambada de filhos de uma grandessíssima P*TA.
E não me venham com M*RDAS de argumentos de que a escrever assim não vou conseguir que alguém me ajude. Não vou o CARA**O!
Eu que saiba que estás a ler isto e não fazes nada para me ajudar. Ouviste? Hã?
Vem a minha casa, tira-me de lá. Ponto final. Ouviste? FINAL!
OBRIGADO.
Passam agora duas horas e vinte e quatro minutos que enviei o pedido de socorro.
Até ao momento surgiram já três homens interessados em me comprar. A mãe pede porém um valor elevado por mim: duas coroas e um leitão assado.
Não quero ser vendido. Quero ser salvo. Quero correr nu por montanhas verdes, Quero escrever poesia sobre musas que correm à minha volta. Quero respirar ar que não absorva a podridão que me envolve.
QUERO.
2 comentários:
eu quero é que tu não pares de escrever ;) e de me garantir risos orgulhosos!
obrigado amorinha fofa...
beijos*
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