Mais uma noite que passo em claro
Uma mais em que fico no escuro.
O minuto anterior passou a correr...
O seguinte demorará uma eternidade.
A lucidez teima em não aparecer
Quedando-se em parte incerta com o sono.
Neste labirinto em que me enclausurei
Receio não mais encontrar saída.
Mas se a encontro, o receio cresce...
O que vou encontrar lá fora?
Uma mãe, como sempre enfurecida?
Ou o grande amor da minha vida?
Sei que és de uma outra classe...
E que a possibilidade é vã
Mas não me peças que desista de ti,
Por o teu corpo estar coberto de lã...
Joel, 16 de Junho de 1970, Anarquim de Baixo
quinta-feira
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1 comentário:
Que lindo,que altruismo,que merda é esta FREDDDDDDD....Só mesmo tu
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