Vento. Afasta a poeira de ódio que me envolve.
Chuva. Extingue a chama da amargura que me consome por dentro.
Terra. Fertiliza a semente de onde me renasça a esperança.
Atento por um grito divino que me inquiete.
Suspiro pelo consolo de uma mão de tacto suave...
Eterno, este desejo de harmonia com a natura.
Cega, a vontade de triunfar sobre as trevas.
Um dia vou ser grande. E hão-de vir todos aqui, ao pobre menino.
Fraco. Triste. Mas nunca conformado.
Joel, 4 de junho de 1970, Anarquim de Baixo
sábado
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1 comentário:
o conformismo nunca é bom ideia. nem mesmo para o joel!
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